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Laranja: A cor da Ação!

Foto do escritor: Stela Branding Stela Branding

Na semana passada falei sobre as qualidades lúdicas do laranja, e sua conexão com a brincadeira e a alegria. Essas associações colocam o laranja no acorde da extroversão. Em função disso, o laranja não é uma cor para artigos caros, de prestígio.


Nos loucos anos 1970, as pessoas sentiam orgulho de seus materiais sintéticos, e pelo fato de não existir nenhum material natural na cor laranja, essa cor ficou relacionada a tudo que fosse artificial e plástico. No início deste processo, os designers consideravam o laranja como uma cor de vanguarda, mas com o decorrer dos anos, tornou-se o símbolo do design ultrapassado.


O laranja fica entre o vermelho e o amarelo, é a combinação de luz e calor, e intensifica todos os sentimentos a que está relacionado, assim, uma atividade pode ser representada em amarelo quando for leve e pacífica, em laranja quando for frenética e, finalmente, vermelha quando associada ao mais alto grau de excitação. Ou seja, amarelo-laranja-vermelho é o acorde cromático de uma intensificação, sendo que o laranja tem como “objetivo” atingir o ponto mais alto, representado pelo vermelho. O laranja é o caminho em direção ao objetivo, por isso, é considerada a cor da agilidade e da comunicação.


Como a cor laranja carrega em si características das cores que o geraram, a nuance alaranjada preserva a qualidade de luminosidade e visibilidade herdadas do amarelo. Assim, o laranja é uma das cores mais visíveis, a que apresenta o maior contraste em relação ao azul do mar, ao verde das matas e ao branco da neve, por isso, todos os equipamentos de segurança como botes salva-vidas, boias, roupas de alpinistas e as famosas caixas-pretas dos aviões, são laranjas.



O mesmo vale para profissionais que trabalham nas vias públicas, como os garis, os funcionários que fazem reparos nas ruas, os operadores de redes de energia elétrica e de telefonia. A cor garante a eles a segurança de serem avistados pelos motoristas.


*texto originalmente publicado na minha coluna Nau de Cores, do Blog4Hands.

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